A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira requerimento que convida o ministro da Educação, Fernando Haddad, para prestar esclarecimentos sobre a distribuição do kit contra a homofobia em escolas públicas. As informações são da Agência Câmara de Notícias.
O Ministério da Educação (MEC) havia definido que os vídeos e as cartilhas de combate à homofobia seriam distribuídos para alunos do ensino médio no segundo semestre. Porém, nesta quarta-feira o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, afirmou que o governo decidiu suspender a produção e veiculação do material após reunião com as bancadas católica e evangélica.
Após Carvalho anunciar a decisão do governo, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) criticou o ministro da Educação. Ele disse que, em reunião com Haddad, ficou acertado que a bancada religiosa participaria das decisões a respeito do kit anti-homofobia e que os parlamentares seriam consultados antes da distribuição do material. De acordo com o deputado, no entanto, esse acordo não foi cumprido. "Dias depois da nossa reunião, ele deu declarações a um jornal dizendo que não via problemas no material e que distribuiria do jeito que estava. Diante disso, ontem reunimos a bancada e decidimos entrar em obstrução enquanto esse material continuasse sendo distribuído", disse.
Livro didático
A comissão da Câmara dos Deputados também pretende ouvir a posição do ministro sobre a distribuição de materiais didáticos que adotam a linguagem popular. O livro Por uma Vida Melhor, distribuído pelo MEC para turmas de educação de jovens e adultos (EJA), causou polêmica ao incluir frases com problemas de concordância em uma lição que apresentava a diferença da norma culta e da falada.
TERRA.
O Ministério da Educação (MEC) havia definido que os vídeos e as cartilhas de combate à homofobia seriam distribuídos para alunos do ensino médio no segundo semestre. Porém, nesta quarta-feira o secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, afirmou que o governo decidiu suspender a produção e veiculação do material após reunião com as bancadas católica e evangélica.
Após Carvalho anunciar a decisão do governo, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ) criticou o ministro da Educação. Ele disse que, em reunião com Haddad, ficou acertado que a bancada religiosa participaria das decisões a respeito do kit anti-homofobia e que os parlamentares seriam consultados antes da distribuição do material. De acordo com o deputado, no entanto, esse acordo não foi cumprido. "Dias depois da nossa reunião, ele deu declarações a um jornal dizendo que não via problemas no material e que distribuiria do jeito que estava. Diante disso, ontem reunimos a bancada e decidimos entrar em obstrução enquanto esse material continuasse sendo distribuído", disse.
Livro didático
A comissão da Câmara dos Deputados também pretende ouvir a posição do ministro sobre a distribuição de materiais didáticos que adotam a linguagem popular. O livro Por uma Vida Melhor, distribuído pelo MEC para turmas de educação de jovens e adultos (EJA), causou polêmica ao incluir frases com problemas de concordância em uma lição que apresentava a diferença da norma culta e da falada.
TERRA.
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