quarta-feira, 25 de maio de 2011

Senador Magno Malta disse que Ministro da Educação mentiu



Em discurso inflamado, senador Magno Malta (PR/ES) criticou duramente o ministro da Educação, Fernando Hadda
Presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa Permanente da Família Brasileira, senador Magno Malta, demonstrou total indignação com a postura do Ministro da Educação que tem evitado discutir abertamente a questão do Projeto Escola sem Homofobia, que traz cenas fortes de homossexualismo com crianças em ambiente escolar, “Haddad faltou com a verdade em recente audiência no Congresso Nacional quando escamoteou afirmando que não sabia da produção do já conhecido kit gay”, criticou Malta.
Em tom forte e firme, usando a tribuna do Senado, Magno Malta não poupou o Ministro da Educação que não quer debater o assunto com transparência com a Frente Parlamentar em Defesa da Família. Ele recebeu apoio de outros senadores, que engrossam a fileira dos que não aceitam a cartilha e vídeos para alunos de 14 anos, que mostram beijos entre meninas e garotos namorando, assumindo na escola a homossexualidade. O material já está sendo exibido pela internet e tem gerado polêmica em todo o Brasil.
“Vamos promover na próxima quarta-feira, aqui, em frente ao Congresso Nacional, um grande ato público com famílias de todo os estados. Queremos repudiar e evitar a distribuição do material do programa Escola sem Homofobia. É uma indignação nacional e já confirmamos caravanas de ônibus e avião de várias cidades. Venha também mostrar que educação é dever dos pais, governo não pode ensinar, principalmente errado, como devemos proceder com nossos filhos”, disse Magno Malta.
Durante show realizado na segunda-feira, em comemoração ao aniversário de Vila Velha, Espírito Santo, para uma multidão de mais de 70 mil pessoas, Magno Malta também criticou o teor do material audiovisual que compõe o kit. “Querem transformar as escolas em academias de homossexualismo e não vamos permitir que esta aberração aconteça no Brasil”, afirmou Malta sob forte aplauso.
Recebendo apoio de todos os setores da sociedade, Magno Malta apresentou requerimento que foi aprovado pela Comissão dos Direitos Humanos do Senado que permite a realização de audiências públicas em todo o Brasil para debater o projeto de Lei 122, apelidada de Lei da Homofobia. “Vamos atravessar a fronteira da religião e ouvir o coração da família. Até agora o Brasil não foi ouvido sobre esta polêmica. Quem julga o mérito é o parlamento, mas nesta democracia representativa temos o dever de escutar as entidades civis, como OAB, Ministério Público, maçonaria, Confederação dos Bispos do Brasil, Federações Espíritas, o islamismo, budismo e todos os segmentos organizados que preservam a moral e os bons costumes familiares” acentuou o senador do espírito Santo.
 No pronunciamento no Senado Federal, Magno Malta indagou: “senhor já ouviu o teor, a linguagem do tal filmete? Ministro Haddad, ponha a mão no juízo. Nós precisamos discutir isso com a Presidência da República”, disse o senador, que também apontou a falta de atenção do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e do secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, aos pedidos de audiência feitos pelos senadores.
Afirmando que respeita as opções sexuais de qualquer pessoa, senador Magno Malta deixa claro que, “não permitiremos que mudem o comportamento de toda uma sociedade, com privilégios para algumas minorias. Não discuto a homossexualidade, mas quero debater com o Brasil as imposições que estão querendo estabelecer por força de lei. A PL 122 chega ao limite de cercear a liberdade de expressão, rasgando a constituição brasileira e as clausulas pétreas”, frisou. Para Magno Malta, “uma minoria barulhenta tenta se sobrepor a uma maioria absoluta deste país, uma maioria que acredita em princípios de família, como Deus assim constituiu”. Neste momento do pronunciamento no plenário, em aparte, o senador Walter Pinheiro (PTBA) assinalou como fundamental a distinção entre respeitar determinadas práticas e promovê-las. “Concordo com Magno Malta, o Ministério da Educação é que precisa ser orientado nesta questão”, disse Walter Pinheiro.
A manifestação de paz contra o kit gay e a PL 122, marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília, vai reunir lideranças de todas as religiões e setores organizados da sociedade civil. O movimento está previsto para começar às 3 horas da tarde, em frente ao Congresso Nacional.
Assessoria de Imprensa

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