Artigos Atômicos |
Dr. Aldery Nelson Rocha “Meu companheiro Lula, você já deve ter ouvido falar de mim, eu sou muito conhecido na História secular como um dos seus notáveis reis, não tão especial como você é, claro, pois nunca liderei sindicatos, nunca concorri perseverantemente contra grandes homens para, enfim, triunfar na presidência de uma tão grande nação como o Brasil. Mas resolvi contribuir com alguns conselhos claros e diretos, sem muito rodeios; porque, como você sempre diz “nunca na história desta nação”, houve um homem que tivesse um coração tão aberto para ouvir o seu Criador e o seu Deus, como você. Nesta minha primeira carta, dar-lhe-ei dois conselhos; mas estarei escrevendo mais umas duas ou três, às quais, se bem aproveitadas, de alguma forma, o ajudarão neste final de mandato e o prepararão para outros propósitos. O 1O conselho: A capacidade de abstinência de meus servos foi fundamental para que eu confiasse neles. Meu colega Lula, fui pioneiro em Babilônia e criei no meu reino uma conhecida Academia para Ministros e Governadores do Reino. Entendi que se “governasse com homens que têm tudo a perder, como a juventude, a riqueza moral e a vida”, e bem preparados, poderia evitar determinadas vergonhas no meu governo. Já no início da execução deste decreto, em um belo dia, um daqueles jovens me despertou para algo simples e, ao mesmo tempo, muito nobre; fato que causou uma revolução na Academia e no meu reino: Ele e seus amigos não quiseram utilizar as iguarias do Palácio. E quis saber por quê. Nos dias do meu governo eu tive um eunuco, o qual o pus por chefe da Academia, e ele me contou uma história interessante que foi a causa principal da grandeza de meu reino. Na verdade, eu havia destinado uma provisão diária de alimentos da comida reservada à mesa real e do vinhoque eu mesmo bebia. De maneira que este meu eunuco Arioque deveria alimentar os alunos da Academia por três anos e, após aquela preparação, poderiam apresentar-se a meu serviço (Dn 1:5). Entre os tais, meu amigo Lula, estavam os filhos de Judá: Daniel, Ananias, Misael e Azarias. Mas algo interessante aconteceu. Um dos jovens, chamado Daniel, o qual depois veio a ser o meu ministro, rogou a Arioque que fizesse uma experiência de dez dias com eles, na condição de servos: Que durante dez dias lhes dessem apenas legumes a comer, e água a beber (Dn 1:12). Jamais imaginaria que a herança alimentar que significa aquilo que um homem armazena durante toda a sua vida, incluindo a sua comunhão com o seu Deus, o seu conhecimento, e os elementos de seu caráter seriam tão importantes como o sal na administração de meu governo. O meu reino se expandia na região em grande prosperidade, e percebia que gozava de um certo carinho do grande Deus dos deuses. O fato é, meu companheiro Lula, que Arioque concordou com esta proposta e submeteu-os à prova durante dez dias. Tenho que dizer-lhe que o resultado do jejum dos prazeres entre aqueles preciosos jovens produziu um grupo de elite, como você gosta de falar, jamais conhecido entre os meus governadores. A proposta de não se contaminar experimentada por eles deu-me segurança e resolveu grandes problemas no meu governo (Dn 1:14). O resultado de tudo aquilo, meu companheiro, foi a prova de que o caminho, os meios, os métodos de abstenção em favor de uma grande causa são perfeitos e geram perfeição física, espiritual e mental nos ministros do líder, quando eles estão treinados para servir. Ao fim desses dias, verificou-se que tinham uma melhor aparência e estavam mais robustos fisicamente do que todos os jovens que comiam o alimento da mesa real (Dn 1:15). Eu, naquele tempo, um rei mundano, acostumado às noitadas e à vida desregrada de um rei que conhece aquele que o estabeleceu como potestade, estava começando a aprender um caminho novo na minha vida de estadista. Este foi o primeiro passo que o Deus dos deuses que estabelece e depõe reis ensinou-me para exaltar o meu governo transformando-o em incomparável entre os grandes reis da História dessa nação. Este jovem Daniel, sem querer, ensinou aos demais membros da Academia que vale a pena aos homens da elite lutarem para receber o prêmio por jejuar das iguarias oferecidas a todos os eleitos para executar, legislar e julgar em nosso governo, e o prêmio é sabedoria e inteligência para aprender e para decidir de tudo. Assim, meu precioso amigo Lula, desde então o servente retirava as iguarias e o vinho que lhes estavam designados e, em troca, mandava que lhes servissem legumes. O 2o. Conselho: Quando Deus quer engrandecer um Governante, ele lhe dá um sonho e um intérprete. Tenho desconfiado, meu amigo Lula, que o mesmo Deus dos deuses que revelou um sonho ao meu colega Faraó do Egito, também a mim, deu-me um sonho. E o curioso de tudo isto, amigo, é que nem ele e nem eu sabíamos o que havíamos sonhado. E da mesma forma como ele reagiu para lembra-se do sonho, eu também. De maneira que não se achou nem nos dias dele nem nos meus dias um homem que soubesse o que havíamos sonhado. Sendo de duas potências mundiais naquele tempo, em diferentes circunstâncias e datas, havia em nossos reinos duas pessoas que também eram frutos da Academia da Vida do Deus dos deuses: José e Daniel. Ambos, intérpretes por excelência. Ambos, haviam aprendido a arte da abstinência das iguarias que todos os outros meus ministros jamais rejeitavam, e esta era a grande diferença neles. De modo que, com isso, quero lhe fazer entender que os grandes homens da História receberam um sonho do Deus dos deuses, e por isso o futuro de seus governos foi mudado radicalmente, como os benefícios vistos em suas nações jamais foram conhecidos antes. Por causa deste primeiro sonho, e da forma como eu reagi a ele, o Deus dos deuses se tornou meu amigo e me chamou de seu servo, e o meu governo teve duas fases, semelhante o seu, onde quase perdi o poder, mas eu me humilhei diante do Deus dos deuses e ele me restabeleceu e eu terminei o meu governo louvando ao Deus dos Céus. Na próxima carta, eu lhe contarei algumas experiências que eu tive com este Deus, porque o que importa não é como se começa um governo, mas como se termina, e, principalmente quem nos substitui. (Dr. Aldery Nelson Rocha, é editor, tradutor e comentarista da Bíblia Revelada, Versão Di Nelson, a ser lançada em breve-wwww.meujesus.com.br) |
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Conselhos que o Rei Nabucodonosor daria ao Presidente Lula se ele estivesse vivo hoje:
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