sexta-feira, 15 de março de 2013

Muçulmanos atacam Cristãos devido a acusações de "blasfémia"



Há alguns dias atrás centenas de muçulmanos do Paquistão oriental levaram a cabo vários ataques numa vizinhança Cristã - queimando várias casas - depois de terem ouvido que um homem Cristão supostamente havia cometido blasfémia contra o "profeta" do maometanismo.

No Paquistão, tal como em quase todos os países controlados por maometanos, a blasfémia contra o Maomé é um crime que pode ser castigado com a pena de morte. O Paquistão é um país maioritariamente Sunita onde as pessoas de outras confissões religiosas, incluindo a pequena comunidade Cristã, são olhados com suspeita.

Segundo Multan Khan, oficial policial, o incidente teve início na 6ª-Feira quando um jovem muçulmano acusou um Cristão de ter cometido blasfémia ao fazer comentários ofensivos contra o "profeta" Maomé. Segundo Khan, nessa 6ª-Feira à noite uma larga multidão duma mesquita próxima dirigiu-se à casa do Cristão. A policia registou o caso de blasfémia contra o homem depois da multidão se ter reunido e exigido algum tipo de acção, afirmou o oficial.

Temendo pela sua segurança, centenas de famílias Cristãs abandonaram a área durante a noite. Khan afirmou que a multidão muçulmana regressou no Sábado e começou a saquear e a queimar as casas dos Cristãos, embora, segundo Khan, nenhum  membro da comunidade Cristã tenha sofrido qualquer tipo de dano físico. No entanto, vários policiais foram feridos quando foram atingidos com pedras no momento em que tentavam impedir a multidão de invadir a área.

Como é muito comum nestes casos, o incidente aparentemente em nada está relacionado com algum tipo de blasfémia dita contra Maomé; segundo Akram Gill, um bispo local junto da comunidade Cristã de Lahore, estes eventos desenrolaram-se devido a uma inimizade pessoal entre dois homens - um Cristão e um maometano - e não devido a algo que o primeiro tenha dito.

Segundo o bispo, os dois homens envolveram-se numa discussão acalorada depois duma noite de bebedeira, e na manhã seguinte o maometano inventou a história da blasfémia como forma de se vingar do Cristão. Akram acrescentou ainda que a comunidade Cristã entregou o homem acusado à polícia quando estes vieram investigar o caso junto deles. Depois disto, eles trancaram as suas casas e foram para outras áreas (para as casas de familiares).

Segundo se sabe, os maometanos, que se encontravam armados com martelos e hastes de aço, entraram dentro das casas, assaltaram duas igrejas, e queimaram Bíblias e cruzes.
 
Maomé ordenou aos seus devotos que reagissem violentamente às críticas. O que nós vêmos no Paquistão é, portanto, consequência directa dos ensinamentos de Maomé - e não uma "má representação" do "verdadeiro islão". No entanto, quando alguns ocidentais condenam os ensinamentos violentos de Maomé (sabendo que se essas criticas fossem feitas no mundo islâmico, isso seria motivo para a execução), esses ocidentais são chamados de "racistas" (muçulmano não é uma raça), intolerantes, geradores de ódio e islamofóbicos.

Será que devemos abandonar o nosso senso comum, e começar a pensar que há algum tipo de legitimidade na matança de quem critica a autoridade Maomé?
 
PERIGO ISLÂMICO

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