Oficialmente, assessores nomeados precisariam cumprir 40 horas semanais de trabalho legislativo. Seus salários que chegam a R$ 7.000. Segundo a Folha, os “funcionários fantasmas” são os pastores Rafael Octávio, Joelson Tenório, André Luis de Oliveira, Roseli Octávio e Wellington de Oliveira. Marina Octávio, filha da pastora Roseli, também é funcionária do gabinete da Câmara.
Segundo informações, os pastores lideram os trabalhos das Catedrais do Avivamento no interior paulista, em Franca, Ribeirão Preto, São Joaquim da Barra e Orlândia.
O pastor Wellington entende que é normal a nomeação dos pastores, mesmo que eles não trabalhem em Brasília. “Qualquer pessoa que vai contratar o seu assessor parlamentar contrata gente próxima, amigos. Os pastores são amigos”, justifica.
Marco Feliciano tem evitado conversar com a imprensa depois dos últimos acontecimentos, mas comentou o assunto na saída da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que presidiu hoje pela primeira vez.
“Pastor não é profissão, é vocação, não recebem salário [na igreja] para isso. Eles trabalham pra mim, para o meu gabinete, levando os jovens para centros de recuperação, dando assistência social”, declarou. Porém quando questionado se os pastores desenvolvem trabalhos de assessoria legislativa, Feliciano não respondeu.
GP
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