Ao comentar a escolha do conclave pelo bispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, Boff acredita que estamos diante de um líder preocupado com os pobres, dizendo que o nome escolhido por ele, Francisco I, já diz muito sobre seu papado.
“Eu já fiz a profecia no Twitter, há uma semana, que o futuro papa ia se chamar Francisco. Porque Francisco não é um nome, é todo um programa de Igreja, uma igreja simples, sem poder, ligada aos pobres, com uma relação totalmente diferente com a natureza”.
Boff comentou a atitude do novo papa em pedir primeiro para que o povo o abençoasse para que só depois ele pudesse abençoá-los. Isso mostra, na visão do teólogo, que ele dará centralidade ao povo de Deus e não à hierarquia.
Para o teólogo defensor da Teologia da Libertação, Francisco I poderá descentralizar a Igreja ativando o Sínodo dos Bispos, que governaria ao lado do papa. Tanto João Paulo II como Bento XVI deram ao Sínodo apenas o poder consultivo.
“Ele é uma promessa”, disse Leonardo Boff acreditando que o novo líder irá dar autonomia para as igrejas locais atuem nas suas particularidades, deixando Roma apenas como uma referência de unidade.
GP
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