quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Universidade Presbiteriana Mackenzie retira texto do site contra lei de homofobia

Augustus Nicodemus Gomes Lopes Chanceler da Universidade 
Presbiteriana Mackenzie 166x250 Universidade Presbiteriana Mackenzie 
retira texto do site contra lei de homofobia A Universidade Presbiteriana Mackenzie, uma das mais tradicionais de São Paulo, retirou de seu site a nota, assinada pelo reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, chanceler da instituição, em que se posicionava contrária à lei que criminaliza a homofobia (PLC 122). Utilizando citações da Bíblia e afirmações como “nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado”, o texto sugeria que o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, seria tolhido com a aprovação da matéria, que tramita no Congresso Nacional.
Numa segunda nota, a universidade limitou-se a esclarecer que o pronunciamento era de autoria da Igreja Presbiteriana do Brasil, “Associada Vitalícia do Mackenzie”, feito em 2007. Afirmou ainda que a instituição de ensino “se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição”.
A assessoria de comunicação do Mackenzie, no entanto, não explicou o porquê decidiu excluir o texto do site.
A primeira nota, sacada do página da universidade, apresentava um “manifesto presbiteriano sobre a homofobia” e reforçava que a instituição, “sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos”. Acrescentava que o manifesto deveria servir “de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto”.
- A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia,por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.
Fonte: Terra / Gospel Prime
Divulgação Gritos de Alerta

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