Coptas enfrentam grandes dificuldades para construir novas Igrejas
A localidade de Qena, a sul do Cairo, está a viver um episódio ao estilo de Romeu e Julieta.
A comunidade muçulmana reagiu de forma violenta quando começaram a circular boatos de que um jovem cristão e uma jovem muçulmana tinham sido vistos a passear juntos num cemitério local à noite.
O resultado da indignação islâmica foi uma jornada de violência e a destruição de pelo menos dez casas pertencentes a cristãos coptas. As forças de segurança vedaram a aldeia de Al Nawahid e prenderam várias pessoas, mas a calma só regressou quando líderes religiosos de ambas as comunidades apelaram à calma.
A situação inter-religiosa no Egipto tem-se agravado nos últimos anos, com a ocorrência de inúmeros casos de violência, perseguição e até alguns massacres.
Uma das queixas dos coptas, como são conhecidos os cristãos egípcios, é de ser praticamente impossível construir novas igrejas. Uma lei ainda existente obriga à obtenção de autorização presidencial para a construção de novos locais de culto ou obras de renovação. A lei, contudo, apenas se aplica a não muçulmanos.
Mesmo nos casos raros em que a autorização é conseguida, queixam-se os cristãos, as autoridades procuram desculpas para impedir as obras, como está a acontecer neste momento em Talbiya, perto do local das pirâmides.
Segundo a agência AsiaNews as obras na Igreja de Santa Maria sofreram uma rusga durante a qual a polícia destruiu parte do trabalho de renovação. Na mesma altura alguns sites islâmicos publicaram fotos da igreja com sugestões de formas de travar as obras.
Preocupados com a segurança do edifício, que faz muita falta aos cristãos da zona, os coptas cercaram-na e têm-se mantido lá em vigílias desde o dia 11 de Novembro para impedir qualquer acção que a vise destruir.
A comunidade muçulmana reagiu de forma violenta quando começaram a circular boatos de que um jovem cristão e uma jovem muçulmana tinham sido vistos a passear juntos num cemitério local à noite.
O resultado da indignação islâmica foi uma jornada de violência e a destruição de pelo menos dez casas pertencentes a cristãos coptas. As forças de segurança vedaram a aldeia de Al Nawahid e prenderam várias pessoas, mas a calma só regressou quando líderes religiosos de ambas as comunidades apelaram à calma.
A situação inter-religiosa no Egipto tem-se agravado nos últimos anos, com a ocorrência de inúmeros casos de violência, perseguição e até alguns massacres.
Uma das queixas dos coptas, como são conhecidos os cristãos egípcios, é de ser praticamente impossível construir novas igrejas. Uma lei ainda existente obriga à obtenção de autorização presidencial para a construção de novos locais de culto ou obras de renovação. A lei, contudo, apenas se aplica a não muçulmanos.
Mesmo nos casos raros em que a autorização é conseguida, queixam-se os cristãos, as autoridades procuram desculpas para impedir as obras, como está a acontecer neste momento em Talbiya, perto do local das pirâmides.
Segundo a agência AsiaNews as obras na Igreja de Santa Maria sofreram uma rusga durante a qual a polícia destruiu parte do trabalho de renovação. Na mesma altura alguns sites islâmicos publicaram fotos da igreja com sugestões de formas de travar as obras.
Preocupados com a segurança do edifício, que faz muita falta aos cristãos da zona, os coptas cercaram-na e têm-se mantido lá em vigílias desde o dia 11 de Novembro para impedir qualquer acção que a vise destruir.
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