quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Católicos do Iraque vivem com medo



Arcebispo siro-católico aproveita para deixar um apelo aos ocidentais.

Monsenhor Athanase Matoka, em declarações à Renascença, reconhece o medo e a apreensão dos católicos no Iraque depois do ataque a Igreja em Bagdad.
A perseguição aos cristãos no Iraque não parece ver fim à vista. Depois do massacre dentro da catedral siro-católica em Bagdad, que causou 53 mortos e 60 feridos, houve outros atentados contra casas de católicos em Mossul, que causaram oito mortos.
O arcebispo siro-católico, que viu a sua catedral atacada, falou à Renascença sobre a actual situação que se vive no Iraque.
Monsenhor Athanase Matoka diz que o ataque na capital não pode deixar os ocidentais indiferentes. O arcebispo siro-católico reconhece o medo e a apreensão dos católicos no Iraque.
“A mesma igreja que foi atacada está aberta; celebramos missa, mas a igreja ainda não está recuperada. Fizemos três dias de jejum para implorar a Nosso Senhor a Sua força, para permanecermos fiéis à nossa fé e termos a paciência de permanecermos neste país, onde estamos desde os Apóstolos, pois a fé cristã entrou neste país logo nos primeiros séculos”, disse.
O arcebispo siro-católico de Bagdad aproveitou este contacto com a Renascença para lançar um apelo. “Em primeiro lugar pedimos as vossas orações. E, depois, os “media” podem pressionar os governos do Ocidente a trabalharem - junto das Nações Unidas, se for preciso - para alcançar a segurança e a paz neste país, que está há 7 anos numa situação lamentável.  E creio que o Ocidente tem o dever de intervir para proteger os cristãos”.
A invasão dos Estados Unidos no Iraque já foi em Março de 2003.

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...