A ex-ministra do Meio Ambiente e candidata a presidente em 2010, Marina Silva, participou nesta terça-feira (18) da Campus Party 2011, evento de tecnologia a ser realizado em São Paulo até domingo.
Na ocasião, ela creditou os quase 20 milhões de votos que recebeu no 1º turno da corrida presidencial à força dos eleitores na internet.
“Talvez esse resultado não seria possível não fosse a ação de milhares de pessoas que se mobilizaram. Foram centenas de debates e a força de uma ferramenta que está apenas começando", afirmou.
A candidata derrotada à Presidência admitiu não ser familiarizada com o “uso das máquinas” – na Campus Party 2010 ela participou de um batismo digital, para aprender a mexer com ferramentas online --, mas disse ter “forte consciência do potencial da internet” nas eleições. Ela disse ainda que tinha uma equipe para fazer atualizações nas redes sociais, mas reforçou: “A fala [postada] é minha”.
Para Marina, o tempo maior que os adversários Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) tinham no horário eleitoral obrigatório de rádio e TV acabou tendo menos peso na corrida presidencial. Ela diz que isso ocorreu por causa da influência crescente das redes sociais. “Os demais candidatos passaram a usar as mesmas ferramentas. Mas, ao final da campanha, tanto na mobilização virtual quanto na real, tivemos uma clara superação em relação àqueles que iniciaram com essa vantagem”, acredita.
Ela também ressaltou os avanços na legislação eleitoral, que permitiram pequenas doções de pessoas físicas. “O período de arrecadação foi muito pequeno, mas a reposta foi muito boa. Quase 4.000 pessoas doaram no mínimo R$ 5.” No total, sua campanha arrecadou cerca de R$ 24,1 milhões.
Depois da apresentação, Marina ainda respondeu a perguntas dos participantes do evento – no total. O jornalista Caio Túlio Costa, coordenador da campanha de Marina, apresentou o debate e ficou sentado ao lado da ex-ministra. No entanto, na hora de detalhar as ações nas redes sociais, ele não falou: a uma hora agendada para o evento estava encerrada.
Ecochatos
No discurso, a candidata derrotada também falou sobre sustentabilidade, assunto que ganha destaque na quarta edição do evento. Segundo ela, aqueles que antes eram chamados de “ecochatos” encontraram nas ferramentas digitais uma forma de expressar suas causas. “Essa prática é adotada por aqueles que antes tinham medo de assumir a bandeira da sustentabilidade. É irreversível, uma ideia forte.”
Também na quarta edição da Campus Party, Marina criticou a utilização de copos de plástico, fazendo com que a produção trocasse o copo da ex-ministra por um de metal. “Claro que, se não tivesse o de metal, eu teria de usar o de plástico. Mas, ainda bem, resolveram o problema”, brincou.
Fonte: UOL
Na ocasião, ela creditou os quase 20 milhões de votos que recebeu no 1º turno da corrida presidencial à força dos eleitores na internet.
“Talvez esse resultado não seria possível não fosse a ação de milhares de pessoas que se mobilizaram. Foram centenas de debates e a força de uma ferramenta que está apenas começando", afirmou.
A candidata derrotada à Presidência admitiu não ser familiarizada com o “uso das máquinas” – na Campus Party 2010 ela participou de um batismo digital, para aprender a mexer com ferramentas online --, mas disse ter “forte consciência do potencial da internet” nas eleições. Ela disse ainda que tinha uma equipe para fazer atualizações nas redes sociais, mas reforçou: “A fala [postada] é minha”.
Para Marina, o tempo maior que os adversários Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) tinham no horário eleitoral obrigatório de rádio e TV acabou tendo menos peso na corrida presidencial. Ela diz que isso ocorreu por causa da influência crescente das redes sociais. “Os demais candidatos passaram a usar as mesmas ferramentas. Mas, ao final da campanha, tanto na mobilização virtual quanto na real, tivemos uma clara superação em relação àqueles que iniciaram com essa vantagem”, acredita.
Ela também ressaltou os avanços na legislação eleitoral, que permitiram pequenas doções de pessoas físicas. “O período de arrecadação foi muito pequeno, mas a reposta foi muito boa. Quase 4.000 pessoas doaram no mínimo R$ 5.” No total, sua campanha arrecadou cerca de R$ 24,1 milhões.
Depois da apresentação, Marina ainda respondeu a perguntas dos participantes do evento – no total. O jornalista Caio Túlio Costa, coordenador da campanha de Marina, apresentou o debate e ficou sentado ao lado da ex-ministra. No entanto, na hora de detalhar as ações nas redes sociais, ele não falou: a uma hora agendada para o evento estava encerrada.
Ecochatos
No discurso, a candidata derrotada também falou sobre sustentabilidade, assunto que ganha destaque na quarta edição do evento. Segundo ela, aqueles que antes eram chamados de “ecochatos” encontraram nas ferramentas digitais uma forma de expressar suas causas. “Essa prática é adotada por aqueles que antes tinham medo de assumir a bandeira da sustentabilidade. É irreversível, uma ideia forte.”
Também na quarta edição da Campus Party, Marina criticou a utilização de copos de plástico, fazendo com que a produção trocasse o copo da ex-ministra por um de metal. “Claro que, se não tivesse o de metal, eu teria de usar o de plástico. Mas, ainda bem, resolveram o problema”, brincou.
Fonte: UOL
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