segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Polícia do Rio investiga se agentes de delegacia lacrada cobravam propina Titular da unidade está reunido com corregedor da Polícia Civil. Suspeita é que agentes arquivaram inquéritos em troca de vantagens.

O delegado da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Cláudio Ferraz, está reunido com o corregedor da Polícia Civil, Gilson Emiliano Soares, no prédio da unidade, que foi fechada no domingo (13) por determinação do chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski.
Segundo Soares, a delegacia foi lacrada após denúncias de que agentes da unidade estariam envolvidos num esquema de cobrança de propinas de empresários investigados em licitações com suspeita de fraude.
"Eles estariam envolvidos em procedimentos ilícitos, arquivando inquéritos a pretexto de recebimento de vantagens", disse o corregedor.
O delegado Cláudio Ferraz afirmou não estar surpreso com a noticia. "Soube disso pela imprensa ha um mês".
A ação é um complemento da Operação Guilhotina, realizada na última sexta-feira (11) pela Polícia Federal, na qual 38 dos 45 mandados de prisão já foram cumpridos. Deste total, 30 presos são policiais militares ou civis, que formava quadrilhas que ajudavam traficantes, milicianos e contraventores, com informações sobre as operações policiais e negociar material de apreensão e até dar proteção a criminosos. O chefe de Polícia Civil chegou a ser chamado para prestar esclarecimentos.
Ha boatos de que Ferraz seria o nome de confiança cotado para uma possível substituição de Turnowski. Segundo o corregedor, está para ser assinada uma medida que determinará que a Draco fique diretamente subordinada à Secretaria de Segurança, e não mais à chefia de Polícia Civil.

G1

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