O imperador Akihito disse estar preocupado com a crise da usina nuclear de Fukushima e pediu solidariedade aos japoneses
Foto: AFP
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O imperador confessou estar "profundamente preocupado" diante da complicada situação na usina nuclear de Fukushima, no nordeste do país, e manifestou seu desejo de que não piore. Akihito disse ao povo japonês que reza pelo bem-estar do maior número possível de sobreviventes após a catástrofe de sexta-feira, que causou mais de 11,5 mil mortos ou desaparecidos, segundo números ainda provisórios.
"Um terremoto de 9 graus nunca tinha ocorrido no Japão. Não sabemos ainda o número de vítimas, mas rezo para que se salve o maior número possível", disse o ocupante do Trono do Crisântemo, a dinastia reinante mais antiga do mundo.
O imperador também incentivou o povo japonês a não se dar por vencido neste momento de crise, ao tempo que agradeceu pelas várias mostras de solidariedade chegadas de todo o mundo e exortou seus compatriotas a manterem a calma. "Espero, sinceramente, que o povo possa superar este momento infeliz cuidando um dos outros", disse o monarca na mensagem que foi fornecida à televisão pela Casa Imperial japonesa.
Akihito está há 22 anos à frente do Trono do Crisântemo, que assumiu após o falecimento de seu pai, Hirohito, em 1989.
FONTE TERRA.COM.BR
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