terça-feira, 28 de junho de 2011

Islã conquista seguidores nas periferias brasileiras , em quanto isso a igreja cristã DORME MUITOOOO


O número de muçulmanos aumenta no Brasil e o rap é um dos principais veículos para divulgação da religião

O Islã ganha terreno no Brasil. Esta é a manchete de uma reportagem publicada pelo diário francês Le Figaro sobre o aumento do número de muçulmanos nas periferias do Brasil.
Em entrevista ao jornal, o professor da Universidade Fluminense, Paulo da Rocha Pinto, estima que há cerca de 1 milhão de fiéis no país. O número não é preciso porque no censo brasileiro a religião é classificada como “outras”. Ele lembra que os primeiros muçulmanos que chegaram ao Brasil foram escravos africanos. Várias revoltas na época teriam propagado uma desconfiança em relação à religião.
O jornal francês lembra que apesar da imigração muçulmana de libaneses, sírios e palestinos no século 20, a primeira mesquita no Brasil só foi inaugurada em 1960. Segundo Le Figaro, a motivação das pessoas que buscam o Islã no Brasil é diferente das que procuram as igrejas evangélicas. Elas descobrem uma religião mais aberta ao mundo, dizem os especialistas. Eles observam ainda que a mensagem de igualdade racial e de justiça pregada pelo Islã é um sucesso entre as comunidades mais pobres, principalmente entre os jovens vítimas do racismo e da violência policial.
O Islã viabiliza o acesso dos jovens de periferia à cultura, pois para ser um muçulmano o indivíduo necessita estar em constante estudo não apenas da religião, mas da língua árabe, por exemplo, entre outras disciplinas. O rapper Função do grupo DiFunção (www.myspace.com/psicologiadasruas) é um destes exemplos, o MC se converteu e fundou o NDIB – Núcleo de Desenvolvimento dos Estudos Islãmicos Brasileiro. “O veículo que mais aproxima o Islã dos jovens é o rap, já que temos vários representantes convertidos, como norte-americano Mos Def, por exemplo, e recentemente o rapper Scarface”, afirma Função.
Imagem de Amostra
 do You Tube
Para estes jovens pertencentes às classes populares (hoje emergentes),é uma maneira de adquirir informação e se sentir inserido num contexto social, que não o obriga a cortar laços ou contatos com pessoas que não façam parte da religião.
Fred Hampton Jr. visitando o Festival Hutuz 2008, no Rio de Janeiro.
Fred Hampton Jr. é filho do líder dos Panteras Negras – organização criada nos anos 60, nos Estados Unidos, que defendia teses como o pagamento de compensação aos negros pela escravidão. Hampton, assim como o pai, passou vários anos preso nos EUA, e dentro da cadeia fundou o POCC (Prisioners of Conscience Committee, em português: o Comitê dos Prisioneiros de Consciência), que defende a idéia de que os detentos são presos políticos, já que a grande massa carcerária é resultado do descaso do ESTADO. Muçulmano, Hampton esteve no Brasil para participar de uma série de discussões promovidas pelo NDIB, em 2007.
Com uma abordagem e uma política de resultados muito mais palpáveis do que os ensinamentos evangélicos (febre religiosa em presídios e quebradas) ou católicos, o Islã cresce no Brasil e prepara a autoestima destes jovens, atrelando a evolução do indivídio ao desenvolvimento de uma consciência da responsabilidade pela situação politico-social do país.
Assista a entrevista do DiFunção feita pelo rapper carioca Fiell, que representa o Morro da Dona Marta, no Rio de Janeiro e desenvolve o projeto online de TV chamado Visão da Favela Brasil.
Imagem de Amostra
 do You Tube

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