quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Chuva espalha destruição na Região Serrana do Rio de Janeiro Mais 25 mortes foram confirmadas em Teresópolis. Número total de mortos na região subiu para 144 pessoas.

Caminhão também foi parar em cima de uma cerca em Teresópolis
A prefeitura de Teresópolis confirmou a morte de mais 25 pessoas em decorrência da chuva iniciada na noite de terça (11). Só no município, a combinação de chuva e deslizamento provocou a morte de um total de 114 pessoas. Outras 30 pessoas morreram em outros municípios da Região Serrana do Rio de Janeiro.
Caminhão foi parar em cima de uma cerca em Teresópolis (Foto: Thamine Leta/G1)
Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos na cidade. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.
A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960.


Ginásio Pedro Jahara está sendo usado como abrigo  em TeresópolisGinásio Pedro Jahara está sendo usado como abrigo em Teresópolis (Foto: Eloy da Silva Rocha/ G1)
Na vizinha Petrópolis, o número de vítimas chega a dezoito pessoas, entre elas um casal de idosos.
Em Nova Friburgo, morreram 12 pessoas. A chuva deixou a cidade sem sinal de telefonia, sem luz e sem transporte. Moradores perambulam pela cidade cheia de lama sem saber o que fazer. O ginásio de uma escola estadual é usado como necrotério.
Cabral pede ajuda à Marinha
Em resposta a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a Marinha colocou à disposição dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros.
O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, está na Região Serrana acompanhando o trabalho de resgate a vítimas. Pelo Twitter, o governo do estado informou que helicópteros estão sendo mobilizados para o transporte das equipes da Defesa Civil estadual e de equipamentos para reforçar os trabalhos de resgate na Região Serrana.
No distrito de Itaipava, a água atingiu dois metros e meio de altura em alguns pontos da região. A Defesa Civil da prefeitura de Petrópolis explica que “toda vez que chove muito nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, a água que desce da serra provoca o transbordamento do rio Santo Antônio, causando os alagamentos”.

fonte G1 RJ

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