domingo, 2 de janeiro de 2011

OS VERDADEIROS LEVITAS OS VERDADEIROS LEVITAS “Meus filhos, não sejais negligentes, pois foi a vós que o Senhor escolheu para estardes em sua presença, para servi-lo, para vos dedicardes a seu culto e lhe oferecerdes incenso” (II Cr 29.11)

Desde a década de 60 o conceito de adoração tem mudado na Igreja Evangélica Brasileira. O lado positivo da mudança está na utilização da música brasileira para o louvor. Até então apenas os tradicionais hinários baseados em canções americanas e européias poderiam ser utilizados. O conceito era que a música americana e européia era de Deus, já a brasileira, satânica. Com grupos como Vencedores por Cristo na década de 70, e depois toda a explosão gospel a partir da década de 80 e 90, o louvor nas igrejas foi revitalizado. Um bom sinal.

Há um outro aspecto que mudou no conceito de adoração. E este foi extremamente negativo. Limitou-se o conceito de adoração. Adoração tornou-se sinônimo de música. A adoração ocorre quando a Igreja canta louvores a Deus. Adoração na Bíblia engloba o louvor através da musica, mas é muito mais do que isso. Igualar música a adoração é empobrecer a mensagem bíblica sobre o tema.

Empobrecer a mensagem bíblica tem sido constante no meio cristão. O Natal foi resumido a figura do Papai Noel. A Páscoa ao coelho da Páscoa. O Deus bíblico virou o “cara lá de cima”, e assim por diante. E com a adoração aconteceu o mesmo. O escritor Philip Yancey em um belo artigo nos alerta sobre este perigo. Neste artigo Yancey nos ensina que a palavra mais usada no Antigo Testamento para adoração significa “curvar-se em adoração e submissão”. Já no Novo Testamento a palavra mais usada significa “apresentar-se para beijar”. Então Yancey conclui: “Entre esses dois significados — ou em uma combinação de ambos — encontra-se nosso melhor caminho para Deus.” Entre o temor e a amizade, aí reside o verdadeiro significado de adoração, segundo Yancey.

Paulo em sua epístola aos Romanos nos diz que:

“Exorto-vos, portanto, irmãos, pela misericórdia de Deus, a que ofereçais vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: este é o vosso culto espiritual” (Rm 12.1)

A definição de Paulo sobre adoração é realmente interessante. Primeiro ele demonstra que o corpo está envolvido na adoração, e não só o espírito. Paulo escreve “ofereçais vossos corpos”. A verdadeira adoração envolve o homem como um todo. A nossa adoração é integral: corpo e espírito. Alguém poderia objetar dizendo, mas Paulo fala de um “culto espiritual”. O termo aqui traduzido por espiritual é logikos, que significa “eloqüente, razoável, lógico”. Em Romanos de 1 a 11, Paulo desenvolveu o tema da justificação pela fé através do sacrifício de Jesus na cruz, agora ele diz que cultuar a Deus de forma total é a resposta lógica e razoável que podemos dar. Paulo, portanto, com “culto espiritual”, não fala de um culto só com o espírito.

Com sua definição de adoração, Paulo nem sequer menciona a música ou o louvor, Não que para eles estes temas fossem irrelevantes. Paulo usou de vários hinos da igreja primitiva em suas epístolas, um exemplo clássico é Fp 2. O que Paulo demonstra é que a essência da adoração está no viver diário do cristão. Tanto que depois de fazer sua definição de adoração em Rm 12.1, ele explica o que significa esta adoração: não ser moldado pelo mundo, discernir a vontade de Deus, viver em comunhão na Igreja como o verdadeiro corpo de Cristo, amar verdadeiramente o próximo, resistir ao mal, preservar na tribulação, alegrar-se na esperança, amar os inimigos etc (Rm 12.2-21). Adorar é viver como verdadeiros discípulos de Jesus.

É muito comum hoje em dia chamar os músicos e dirigentes de louvor em nossas igrejas de levitas. Não vejo um grande problema com esta prática, desde que realmente entenda-se o que significa o termo levita, tanto para a época do Antigo Testamento, como para nós hoje, à luz do Novo Testamento. E quando analisamos o seu significado, vemos que o termo não se resume a questão da música, mas é muito mais amplo.

Em Nm 3.5-11, que descreve a função original dos levitas, nada é mencionado sobre música. A função dos levitas é cuidar da chamada “Tenda da Reunião”, que era transportada pelo povo de Israel na caminhada no deserto. O trabalho dos levitas é cuidar do transporte da tenda, e tudo mais relacionado a ela. Já em I Cr 23, Davi dá um novo sentido ao trabalho dos levitas. Como o povo agora estava estabelecido na terra prometida, não há mais necessidade de transportar a Tenda. Então Davi diz que “os levitas não terão mais que transportar a Habitação e os objetos destinados a seu serviço” ( I Cr 23.26). O trabalho dos levitas agora seria ajudar os sacerdotes em suas funções, cuidar dos pães e outras ofertas dos templos, e por fim apareceriam duas vezes no templo para louvarem a Deus (I Cr 23.25-32). Em Ez 44.10-14, os levitas são descritos como auxiliares no culto e também como guardas das portas do templo. Não há menção de música. O termo levita, portanto, no Antigo Testamento, abrange todo trabalho no Templo, desde a ajuda aos sacerdotes até a música.

E no Novo Testamento? Ora sabemos que no Novo Testamento não há mais a função do sacerdote. Pedro escreve em sua primeira epístola que “Do mesmo modo, também vós, como pedras vivas, prestai-vos à construção de um edifício espiritual, para um sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais aceitáveis a Deus por Jesus Cristo” (I Pe 2.5). No Novo Testamento todos os cristãos têm acesso direto a Deus, não há mais necessidade de sacerdotes. Se os levitas existiam para ajudar os sacerdotes, obviamente o seu trabalho também cessou. Hoje, portanto, segundo o Novo Testamento, todos nós somos sacerdotes e levitas. Podemos ainda chamar os músicos de levitas? Como uma comparação podemos até fazer, mas também teríamos que chamar todos que ajudam no templo de levitas: a equipe do som, a zeladoria etc. Sinceramente, não vejo sentido em usar mais tal expressão.

O texto base desta mensagem foi direcionado aos levitas. O rei Ezequias promovia uma reforma religiosa em Israel. Depois de anos de apostasia e idolatria, ele sente a necessidade de reconduzir o povo ao verdadeiro culto a Deus. No capítulo 29 de II Crônica está registrada a reforma. Ela envolve principalmente os levitas e sacerdotes. Há toda uma purificação do Templo, realiza-se o sacrifico de expiação e o culto é retomado. O texto que lemos, portanto, foi uma palavra específica aos levitas. Hoje, porém, quando sabemos que todos somos levitas, podemos ler o texto como uma exortação a todo cristão. E assim faremos neste sermão. Todos somos levitas, e como deve ser a adoração do verdadeiro levita?

1. É preciso levar a sério o nosso compromisso com Deus
Em nosso versículo a primeira palavra de Deus é “meus filhos, não sejais negligentes”. A palavra hebraica aqui utilizada vem de uma raiz que significa “reduzir”. Ser negligente é reduzir a nossa fé, o nosso compromisso com Deus. Os versículos anteriores nos dão detalhes de tal negligência: havia impureza no santuário, fizeram o que era mal aos olhos do Senhor, voltaram às costas a Ele, não deram o devido valor ao culto (II Cr 29.5-10). Havia um compromisso sério firmado entre Deus e os sacerdotes e levitas. Eles eram responsáveis por manter o culto a Deus. Eles eram os intermediários entre o povo e Deus. E eles simplesmente negligenciaram o seu trabalho, e não levaram a sério as exigências divinas.

Não há dúvidas de que hoje vivemos um novo momento na história da fé. A base do nosso relacionamento com Deus não está mais fundamentado na lei mosaica. Entretanto continua a existir um compromisso sério que firmamos com Deus. A nossa salvação é pela graça, e não vem pelas obras, é dom gratuito de Deus (Ef 2.8-9). Por outro lado, não podemos negligenciar a nossa salvação. O mesmo Paulo que fala sobre a maravilhosa graça, também nos alerta que “Não vos iludais, de Deus não se zomba. O que o homem semear, isso colherá” (Gl 6.7).

O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer, mártir cristão do século XX, cunhou o termo graça barata, para definir a atitude daqueles que usam da graça de Deus para justificarem sua negligência. Conforme ele escreveu em seu clássico livro “Discipulado”:

“A graça barata é inimiga mortal de nossa Igreja… (…) Graça barata significa justificação do pecado, e não do pecador. (…) A graça barata é a graça que nós dispensamos a nós próprios. A graça barata é a pregação do perdão sem arrependimento, é o batismo sem a disciplina de uma congregação, é a Ceia do Senhor sem confissão dos pecados, é a absolvição sem confissão pessoal. A graça barata é a graça sem discipulado, a graça sem cruz, a graça sem Jesus Cristo vivo, encarnado. (…)”

Depois de definir a graça barata, o teólogo alemão nos fala sobre a graça preciosa. Esta nos leva ao discipulado, a não negligenciarmos a nossa salvação que foi tão custosa para Deus. Como exortou Deus aos levitas na época do rei Ezequias: “não sejais mais negligentes”.

Como queremos ser “verdadeiros adoradores” e ao mesmo tempo negligenciar a nossa fé? Do que adianta louvarmos a Deus, se a nossa vida não condiz com o que cantamos? Do que adianta pregar o evangelho, se não vivemos o evangelho? Do que adianta orarmos a Deus, se não confiamos no Deus que responde orações? Não podemos ser negligentes.

Quando e como negligenciamos nossa fé? Quando reduzimos a nossa fé? Quando eu deixo o pecado me dominar, e assim trago destruição para a minha vida espiritual, e até mesmo para minha família. Quando vivo uma vida dupla, afirmando uma coisa aqui na Igreja, e sendo outra lá fora. Quando venho para cultuar, mas não estou nem aí para o que está acontecendo no culto. Ou até presto um pouco de atenção, mas sem considerar que aqui nos reunimos como irmãos para louvarmos o Deus da nossa salvação. Trata-se de algo muito sério, e não uma mera rotina. Façamos de tudo para não negligenciarmos a nossa fé.

2. É preciso desfrutar do privilégio de estar na presença de Deus
Em nosso versículo há a expressão: “pois a vós que o Senhor escolheu para estardes em sua presença”. A palavra, claro, referia-se a escolha dos levitas, como a tribo que ficaria responsável por cuidar do templo e do culto. Eles receberam um privilégio e tanto. Hoje este privilégio cabe a mim e a você. Nós somos os eleitos de Deus para cuidar de seu culto, e estar em sua presença.

No hebraico o verbo traduzido por “estar em sua presença” significa permanecer, ficar, persistir. A idéia não é só de em alguns momentos ficarmos na presença de Deus, mas de permanecermos perante Deus. O termo implica em uma vida totalmente dedicada a Deus. Onde há todo momento sente-se a presença de Deus.

Somos os eleitos de Deus para desfrutar constantemente de sua presença. Sabemos que no Antigo Testamento o povo de Israel foi escolhido dentre todos os povos para receberem a revelação de Deus. Não foram escolhidos por serem os melhores, mas unicamente pelo amor de Deus. Toda escolha de Deus baseia em seu amor. À luz de tal afirmação sabemos que hoje Deus escolheu a todos para servi-lo. Quando mandou Jesus Cristo para nos salvar, ele escolheu amar toda a humanidade: “Por que Deus amou tanto o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Dentro da história da salvação foi necessário escolher um povo, e dentro deste povo escolher uma tribo para cuidar da adoração. Devemos lembrar, porém, que Deus começou este povo em Abraão. Deus escolheu Abraão para que nele “fosse benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). A escolha de Deus para abençoar é universal. Não há predestinação para a salvação, e predestinação para a perdição.

Deus nos escolheu e nos amou para vivermos em sua presença. E desfrutar da presença de Deus não é para alguns dias ou para lugares específicos. No domingo nos dedicamos de forma especial a Deus, mas a presença de Deus é para ser desfrutada de domingo a domingo, durante toda a semana. Não podemos ficar presos a dias santos. Todos os dias são santos para Deus. E não podemos depender de um lugar para desfrutar da presença de Deus. Quando Jesus conversou com a mulher samaritana (Jo 4), ela questionou a Jesus: “Nossos pais adoraram nesta montanha, mas vós dizeis: é em Jerusalém que está o lugar onde é preciso adorar” (Jo 4.20). Jesus então tira o foco do lugar, e diz que o importante é que “vem a hora em que nem nestas montanha nem em Jerusalém adorareis o Pai” (Jo 4.21). O importante era adorar o Pai em espírito e em verdade, e não o lugar. Estar aqui no templo junto com os irmãos é muito bom, mas não é só aqui que a presença de Deus se manifesta.

Fomos escolhidos para permanecer na presença de Deus. Tudo que eu faço em minha vida deve ser com esta convicção. Quando trabalho, devo fazê-lo na presença de Deus, Quando vivo em família, devo fazê-lo na presença de Deus. Quando venho a Igreja, também estou na presença de Deus. Quando temos esta consciência, nossas atitudes irão mudar de forma radical. Não seremos mais os mesmos. Seremos “sal da terra” e “luz do mundo”, conforme o desejo de Jesus.

Há muitos de nós que transformaram a fé em Jesus numa simples religiosidade. Só lembro-me da minha fé quando chega o domingo. Aí leio a bíblia, louvo a Deus, leio a revista da Escola Bíblica Dominical etc. E também em datas especiais como a Páscoa e o Natal lembro da presença de Deus. Passamos a viver uma espécie de catolicismo evangélico. Ficamos presos a rituais e dias, e não mais desfrutamos do privilégio que temos: permanecer na presença de Deus.

Quando estamos no culto, esta presença que já é realidade no dia-a-dia, torna-se ainda mais intensa. Pois nos reunimos com o intuito de adorar a Deus. É o povo de Deus reunido. Há uma presença especial de Jesus quando mais pessoas se reúnem para adora-lo, evangelizar ou para qualquer outro motivo relacionado ao Reino de Deus: “Pois onde, dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18.20).

3. É preciso servir ao Deus que adoramos
Por fim em nosso texto ao desafio aos levitas: “para servi-lo, para vos dedicardes a seu culto e lhe oferecerdes incenso”. No texto são usadas as palavras “servir” e “ministrar/dedicar culto”. Interessante que no hebraico trata-se da mesma palavra. E a idéia básica do termo é “servir, ajudar”. É a atitude do humilde servo que se dedica ao seu trabalho.

Hoje em dia o termo “ministro” em nosso meio ganhou um sentido um tanto quanto distorcido. Quando falamos de um ministro, pensamos em alguém com um cargo muito importante e superior aos demais. Assim temos o “ministro do evangelho”, “ministro de música”, “ministro de Educação Religiosa” etc. E na verdade o termo ministro significa “servo”. O ministro da palavra, é aquele que como servo, serve a congregação com a pregação do evangelho. O ministro de música, é aquele que como servo, serve a congregação para ajudá-la a louvar a Deus melhor. O ministro de Educação Religosa, é aquele que como servo, ajuda a Igreja na sua compreensão da Bíblia e em sua formação religiosa.

O grande problema hoje são “servos” que querem ser senhores. São pregadores, cantores, ministros de louvor, que só fazem seu “trabalho” se forem servidos com lugares de honra. É preciso até camarim para receber tais estrelas. E só servem, se também forem servidos com uma boa quantidade em dinheiro. Estão mais para ministros do Planalto em Brasília, do que ministros conforme a Bíblia.

E isto não acontece só com estes superstars do meio gospel. Nós também podemos cometer este erro. E isto acontece quando queremos toda a atenção para nós. Quando estamos na igreja apenas para resolver nossos problemas. Vivemos um cristianismo egoísta, o que é uma contradição de termos. Adorar é também servir. E servir a Deus, é servir ao próximo também. “nisto conhecemos o amor: ele deu sua vida por nós. E nos também devemos dar nossas vidas pelos irmãos” (I Jo 3.16). Aí reside o cerne da nossa prática cristã.

Numa das cenas mais famosas dos evangelhos, Tiago e João pedem a Jesus lugares de honra no Reino de Deus. Os outros discípulos ficam sabendo e é gerada toda uma polêmica. O pedido egoísta dos dois provocou discussões no meio do Reino de Deus. Então Jesus os repreende: “Sabeis que aqueles que vemos governar as nações as dominam, e os seus grandes as tiranizam. Entre vós não será assim: ao contrário, aquele que dentre vós quiser ser grande, seja o vosso servidor, e aquele que quiser ser o primeiro dentre vós, seja o servo de todos” (Mc 10.42-44).

Devemos viver para servir. Aqui está a solução para todos os problemas na Igreja de hoje. Se vivermos para servir, não cederemos ao canto da sereia da teologia da prosperidade e outras heresias. Se vivermos para servir, não haverá tempo para fofoca dentro da igreja. Não tenho que falar mal do meu irmão, mas sim servi-lo e ajudá-lo. Se vivermos para servir não haverá espaço para o pecado, pois viveremos não para satisfazer nossos desejos, mas sim para abençoar o próximo. Se vivermos para servir, não haverá dificuldades para a obra missionária, pois a expansão do Reino de Deus será a nossa prioridade. Contribuiremos e oraremos por missões sem pestanejar. Se vivermos para servir, não haverá dificuldades para estabelecer uma liderança na Igreja, pois todos nos estaremos dispostos a colocar nossos dons e talentos no Reino de Deus.

Conclusão
A adoração está na moda no nosso meio evangélico. São tantos grupos e ministros de louvores no chamado meio “gospel”. São termos novos para falar de adoração: “adoração profética”, “adoração extravagante”. Há até a famosa líder de um ministério de louvor que ficou de quatro em um palco dizendo ter recebido a unção do leão. Tudo isto não contribui para a melhor adoração, apenas reduz o seu significado.

O verdadeiro adorador, o verdadeiro levita, jamais negligencia sua fé. Ele sabe que é bom cantar louvores a Deus, mas que isto deve ser combinado com uma vida digna do que ele canta. Ele leva a sério o seu compromisso com Deus. E faz de tudo para não negligenciar sua fé.

O verdadeiro adorador, o verdadeiro levita, desfruta de forma constante da presença de Deus. Em cada momento de sua vida, ele sabe que está diante de Deus. Toda a sua vida é adoração. Todo o seu corpo e espírito é envolvido na adoração. E quando ele junta-se com o povo de Deus para adorar no culto, sente a presença de Deus de uma forma especial.

O verdadeiro adorador, o verdadeiro levita, sabe que adoração e serviço são termos próximos na teologia bíblica. Quem adora serve. Não é o que dizemos todo final de culto: “entramos para adorar, saiamos para servir”. Se bem que na verdade em todo momento adoramos e servimos, são duas atividades constantes na vida do verdadeiro discípulo de Jesus.

Prof. Luís Carlos

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