A Rússia advertiu na quarta-feira que um "conflito" poderá eclodir a qualquer momento entre as Coreias do Norte e do Sul, dizendo que a tensão entre os dois países está no pior nível em uma década. O raro discurso austero do vice-ministro russo de Relações Exteriores, Alexei Borodavkin, foi feito dois meses depois de o Norte dizer que travaria uma guerra santa contra os Estados Unidos e seu aliado, a Coreia do Sul.
Washington respondeu que não iria participar de uma "guerra de palavras" com Pyongyang. "A tensão política na Península da Coreia atingiu um nível extremo, depois do qual só há espaço para um conflito", afirmou Borodavkin, segundo a agência estatal Itar-Tass.
Ele disse que a tarefa mais importante da política externa russa na região é garantir que o conflito não aconteça, acrescentando que "a responsabilidade pela situação na área é do Norte e do Sul". Embora Rússia e Coreia do Norte tenham sido aliados na era Soviética, quando a Rússia era um Estado comunista, o único grande aliado de Pyongyang atualmente é a vizinha China.
Borodavkin não especificou o tipo de conflito que poderia acontecer, mas afirmou que o potencial nuclear do Norte representava uma ameaça à segurança de Seul, assim como à de países da região. Ele citou os testes nucleares norte-coreanos de 2009 e os exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos em julho como motivos para justificar seu temor.
A tensão na península dividida cresceu depois que Washington e Seul concluíram que a Coreia do Norte estava por trás do afundamento, em março, da corveta sul-coreana Cheonan, que deixou 46 marinheiros mortos.
Washington respondeu que não iria participar de uma "guerra de palavras" com Pyongyang. "A tensão política na Península da Coreia atingiu um nível extremo, depois do qual só há espaço para um conflito", afirmou Borodavkin, segundo a agência estatal Itar-Tass.
Ele disse que a tarefa mais importante da política externa russa na região é garantir que o conflito não aconteça, acrescentando que "a responsabilidade pela situação na área é do Norte e do Sul". Embora Rússia e Coreia do Norte tenham sido aliados na era Soviética, quando a Rússia era um Estado comunista, o único grande aliado de Pyongyang atualmente é a vizinha China.
Borodavkin não especificou o tipo de conflito que poderia acontecer, mas afirmou que o potencial nuclear do Norte representava uma ameaça à segurança de Seul, assim como à de países da região. Ele citou os testes nucleares norte-coreanos de 2009 e os exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos em julho como motivos para justificar seu temor.
A tensão na península dividida cresceu depois que Washington e Seul concluíram que a Coreia do Norte estava por trás do afundamento, em março, da corveta sul-coreana Cheonan, que deixou 46 marinheiros mortos.
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