quarta-feira, 24 de novembro de 2010

'Minha Casa, Minha Vida': cadeirante é constrangida por vereadores em Passos

A obra de um na de uma portadora de necessidades especiais do bairro Jardim Colégio de Passos foi a causa de ação da Polícia Militar, acionada por dois vereadores da Câmara Municipal de Passos, e que poderá render uma ação de danos morais contra eles.
A obra vem sendo feita com recursos da família, com a contribuição de várias pessoas da comunidade e também ajuda da Secretaria de Obras da Prefeitura de Passos, conforme confirmação do secretário Osório Aguiar. A portadora teria conseguido a obra do banheiro em troca de uma casa do programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Na manhã desta terça-feira, 23, dois policiais militares foram até o local, a partir de denúncia.
No alpendre da casa, falaram com o pedreiro que trabalhava no local e com a dona da casa Marlene de Fátima Chaves Castro. Conforme relatos, depois que os militares tiveram acesso a casa, o vereador Jéfferson Rodrigues Faria, o Jefinho (PTB), também entrou, criando uma situação de constrangimento.
A obra foi iniciada na última quarta-feira, 17, e conforme Angélica e sua mãe, Marlene, desde ontem o vereador Luiz Carlos Souto Junior, o Dentinho (PSDB), teria passado em frente à casa várias vezes.
“Não estamos acostumados com isso”, declarou a mãe, Marlene, revoltada com a atitude dos dois vereadores. “Vamos abrir ‘danos morais’ contra os dois vereadores” disse.
Irregularidades
Os vereadores envolvidos deram suas versões sobre o fato ocorrido na manhã de ontem, na casa da cadeirante, e disseram que apenas cumpriram suas funções de fiscalizar o Poder Executivo e possíveis irregularidades.
O vereador Jéfferson Rodrigues Faria, o Jefinho (PTB), ainda afirmou que esta é apenas uma das denúncias que envolve a Secretaria Municipal de Obras de Passos.
Jefinho disse que a denúncia recebida por ele apontava o uso irregular de materiais e mão-de-obra pública em uma obra particular naquele endereço. Fato, segundo o vereador, que foi confirmado no local pelo próprio pedreiro que executava o serviço. O funcionário é um servidor da prefeitura.
O vereador diz que não houve nenhuma intenção de constranger qualquer cidadão, mas foi necessário a presença policial para formalizar os atos que serão de agora em diante apurados. Ele aponta que o constrangimento sofrido pela cidadã foi por obra dos próprios atos ilegais do chefe do Poder Executivo.
Banheiro
A cadeirante Angélica Aparecida Chaves, solteira, aposentada por invalidez, era uma das candidatas a uma casa popular do “Minha Casa Minha Vida”, mas no início de outubro deu uma grande demonstração de cidadania, abrindo mão da casa em benefício de outra pessoa com necessidades especiais, se fosse construído um banheiro na casa em que mora com seu padrasto e sua mãe. Angélica tem mobilidade apenas nos braços e mãos. Precisa de ajuda para tudo e precisa ficar com a família.
“Até para virar na , minha mãe é que me ajuda”, comenta. “Eu estava deitada. De repente, vejo policial entrando e em seguida o Jefinho, falando que a obra é irregular e que ia parar tudo”, narrou Angélica.
folha da manha 

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