quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Vítima de arrastão no Rio: "Minha vida acabou"

 Bandidos incendiaram carro e encomenda de velas. Comerciante pediu que criminosos poupassem ao menos o carregamento.
O comerciante José Augusto, uma das vítimas da ação de criminosos na manhã desta segunda-feira, que incendiaram três carros em Irajá, na zona norte, afirmou que chegou a pedir aos bandidos que não ateassem fogo na mercadoria que carregava. Segundo Augusto, ele estava com um carregamento de velas no interior do Fiat Uno que dirigia e que foi encomendado há dois meses.
“Minha vida acabou. Perdi meu carro, que era meu meio de transporte, e toda a minha encomenda”. Segundo José, um dos criminosos disse que eles eram do "bonde do Borel". O Morro do Borel é localizado na Tijuca, na zona norte, e recentemente ganhou uma Unidade de Polícia Pacificadora.
 
O delegado adjunto da 38ª DP (Irajá) Leandro Gontijo afirmou que é pouco provável que os criminosos sejam do Morro do Borel, pois não é comum que bandidos se identifiquem quando cometem os crimes.
 
De acordo com as vítimas, o crime aconteceu por volta das 6h30. O mecânico Wagner Villas Boas, de 45 anos, teve o carro, um Monza, incendiado. Os bandidos acharam que ele era policial e que estava armado. "Pensei que eu iria morrer. Quando peguei minha carteira para dar um deles disse 'atira nele que ele é policial'. Aí eu tirei a camisa para mostrar que não estava armado".
O terceiro automóvel, uma van, levava aproximadamente quinze passageiros. O motorista, Elias Ferreira de Lima, de 64 anos, afirmou que as pessoas começaram a correr quando saltaram.
Operários de um shopping que está sendo construído próximo do local do crime viram toda a ação. Eles disseram que cada criminoso tinha uma garrafa pet com gasolina. Parte do material usado pelo bando para atear fogo foi abandonado na via.
Ainda de acordo com as testemunhas, os criminosos fugiram em um Voyage em direção a avenida Meriti.
 
 
Fonte: Ig

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