As campanhas do governo contra a prostituição infantil não passam de simples simbologia. Tais campanhas não trazem no seu âmago perspectivas de mudanças, ou seja, de uma vida digna para crianças e adolescentes que vivem submersos num mundo de qualidade tão ruim. Essas campanhas estão pautadas em leis cujas funções seriam moralizar e reprimir atuações exploradoras de indivíduos, entretanto, não se vê ações efetivas para sobrevivência desses jovens, há um total descaso com sua realidade social. A situação é bem mais grave do que se possa imaginar e pode ser classificada como uma TRAGÉDIA SOCIAL.
Pesquisa divulgada pela “Secretaria Especial de Direitos Humanos em Janeiro de 2005, denunciou a exploração social comercial de crianças e adolescentes em 937 municípios brasileiros”. Segundo a pesquisa, “estima-se que CEM mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no Brasil” (hoje acredita-se ter ultrapassado CENTO E VINTE MIL). Já o IBGE relata que onde se encontra o maior nível de prostituição no nordeste é em Salvador e Recife (apesar de Fortaleza ter um índice muito alto), coincidentemente são nessas cidades metropolitanas onde a existência do desemprego e subemprego são maiores. Em Salvador pouco se fala de ações que possam coibir tais níveis de prostituição. Sendo uma das cidades nordestinas mais visitadas por turistas estrangeiros, apesar do combate policial, ainda existe em grande escala o acesso dessa “freguesia”. Mas, engana-se quem pensa que o índice maior seja dos estrangeiros, o trabalho da polícia mostra que a maioria desses clientes é do Brasil de classe média e rica. Muitos são empresários bem sucedidos, aparentemente bem casados. Compõe também a lista motoristas de caminhões e taxistas, gerente de hotéis e policiais. Em Salvador crianças e adolescentes se vendem e praticam atos levianos até por "UM REAL", para poder levar o pão para casa.
Um fato é incontestável, nossos jovens tornaram-se reféns de verdadeiros criminosos e não existem soluções governamentais imediatas para resolver essa situação. Seria o caso de Instituições privadas fazerem alguma coisa como: ONGS, igrejas, associações de bairros, etc. Sabemos que o problema está aí e todos devem ajudar de alguma forma, mas, não seria o Estado quem primeiro deveria buscar saídas?
A pesquisa mostra que o índice de desemprego nessas cidades é altíssimo, logo, não seria obvio começar atacando o desemprego e o subemprego para que as famílias dessas crianças pudessem sustentá-las e educá-las dignamente?
E já que falamos em educação, por que não utilizar a Escola como um meio de ação governamental contra a prostituição infantil, já que ela é um espaço de formação e transformação de idéias, ou melhor, deveria ser (infelizmente verificamos o contrário) e que absorve um grande índice de jovens desse "mercado" (escolas públicas principalmente). Não podemos admitir que a hipocrisia que permeia essas campanhas continue sem serem questionadas. Não podemos aceitar que nosso país seja conhecido lá fora como o “prostíbulo” do ocidente, já que sabemos da grandiosidade e capacidade de luta do nosso povo.
OBS.: Não postei imagem por respeito a essas crianças e adolescentes.
ILZE SOARES · Salvador, BA
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