GUARDIAN, Reino Unido – via TROP : Um tribunal paquistanês impediu o presidente Asif Ali Zardari de perdoar a cristã condenada à morte sob a acusação de insultar o Islam, em um caso que atraiu críticas à lei da blasfêmia no país.
Asia Bibi, de 45 anos, mãe de quatro filhos, solicitou o perdão do presidente depois que uma corte inferior a condenou à morte em 8 de novembro, em um caso surgido de uma rixa de vilarejo.
A alta corte de Lahore impediu hoje Zardari de perdoar Bibi, a partir de um requerimento apresentado por Shahid Iqbal, um cidadão paquistanês. O advogado de Iqbal, Allah Bux Laghari, disse à Reuters que a corte já estava ouvindo uma apelação contra a sentença.
“Acreditamos que é dever da corte avaliar as provas contra ela, não de indivíduos, e se ela for considerada inocente, ela deve ser libertada," disse ele.
Grupos de direitos humanos exigem a revogação da lei que eles dizem que é discriminatória contra as minorias, que constituem cerca de 4% da população de 170 milhões do Paquistão.
Um ministro do governo disse, na semana passada, que uma investigação inicial do caso da mãe cristã indicava que ela não tinha cometido blasfêmia, mas sido falsamente acusada, após uma discussão.
Condenações por blasfêmia são comuns, embora a pena de morte nunca nunca tenha sido executada. A maioria das condenações revertidas por meio de apelações, mas multidões furiosas já mataram muitas pessoas acusadas de blasfêmia.
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