É tanta gente pelada que chega um momento em que o susto inicial desaparece. “Muita gente pelada junta chega uma hora que enjoa mesmo”, brinca o analista de sistemas Bruno Romano, de 34 anos, ao lado do filho de 2 anos e da mulher, a contadora Paula Duarte Silveira, de 37 anos, que conheceu nos encontros naturistas.
“Quando se entra num espaço naturista, o que mais se olha numa conversa com alguém que está pelado ou pelada na sua frente é o rosto e não corpo. Afinal de contas, secar a nudez alheia e manifestar qualquer conotação sexual não são aceitos pelas Normas Éticas do Naturismo Brasileiro”.
Em outras palavras, o sexo só é permitido entre quatro paredes. Quem frequenta o naturismo também não abandona seu credo ou sua fé. Há católicos, evangélicos, espíritas e até padres naturistas. Estes últimos, no entanto, não confessam para todo mundo que tiram a roupa.
A questão da religião entre os naturistas é curiosa. Há cerca de um ano, um casal naturista que se conheceu em Igaratá resolveu se casar a caráter, quer dizer, pelado, na capela do mirante.
“O padre estava vestido e celebrou a cerimônia católica. A noiva entrou nua, só com véu, grinalda e buquê. O pai dela, que não era naturista, aderiu na hora. Entrou com a filha e a levou para o altar somente com uma gravata, também sem roupa. Noivo, padrinhos e convidados também estavam nus. Foi muito bonito”, conta Eduardo Oide, de 57 anos, presidente do conselho de ética da FBrN.
“Abaixa essa câmera aí. Tenho emprego e o pessoal lá não sabe. Se me virem aqui não vão entender porque faço isso [tirar a roupa em público]”, diz uma mulher, que pediu para não ser identificada porque é professora de escolinha infantil no interior do estado.
Apesar da recusa de alguns, há naturistas que assumem publicamente a escolha pela filosofia de vida que prega a nudez coletiva em harmonia com a natureza. É o caso do administrador Sergio Bassi, de 55 anos, e sua mulher, a enfermeira Elis, de 38 anos.
Eles são naturistas há seis anos. “Temos porta-retratos na sala de nossa casa com fotos nossas em que estamos nus, praticando o naturismo. Quem chega em casa vê. Não temos que esconder nada de ninguém. Nos nossos trabalhos todos sabem que somos naturistas”, diz Elis, que mora com o marido em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Será que é correto ficar "nu" para adorar a Deus?
“O padre estava vestido e celebrou a cerimônia católica. A noiva entrou nua, só com véu, grinalda e buquê. O pai dela, que não era naturista, aderiu na hora. Entrou com a filha e a levou para o altar somente com uma gravata, também sem roupa. Noivo, padrinhos e convidados também estavam nus. Foi muito bonito”, conta Eduardo Oide, de 57 anos, presidente do conselho de ética da FBrN.
“Abaixa essa câmera aí. Tenho emprego e o pessoal lá não sabe. Se me virem aqui não vão entender porque faço isso [tirar a roupa em público]”, diz uma mulher, que pediu para não ser identificada porque é professora de escolinha infantil no interior do estado.
Apesar da recusa de alguns, há naturistas que assumem publicamente a escolha pela filosofia de vida que prega a nudez coletiva em harmonia com a natureza. É o caso do administrador Sergio Bassi, de 55 anos, e sua mulher, a enfermeira Elis, de 38 anos.
Eles são naturistas há seis anos. “Temos porta-retratos na sala de nossa casa com fotos nossas em que estamos nus, praticando o naturismo. Quem chega em casa vê. Não temos que esconder nada de ninguém. Nos nossos trabalhos todos sabem que somos naturistas”, diz Elis, que mora com o marido em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Será que é correto ficar "nu" para adorar a Deus?
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Com partes exatas do G1
(Foto: Daigo
Oliva/G1)
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