quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Deputado Roberto de Lucena


Parlamentar, que é vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, ainda
criticou a condenação de professores de bahá'ís no Irã, pelo exercício da profissão

O deputado federal Roberto de Lucena (PV-SP), em um pronunciamento contundente nesta quinta-feira (20), solicitou ao governo iraniano clemência para o pastor evangélico Youssef Nadarkham, condenado à morte por ter se convertido ao Cristianismo, um crime segundo as leis daquele país Islâmico, e também solicitou que o Irã converta a punição em expulsão. "Nós queremos o pastor Youssef no Brasil", disse.
Além do caso do pastor iraniano, o deputado citou outra situação envolvendo o Irã. Sete educadores bahá'ís estão presos no país desde o início do ano e foram condenados a quatro e cinco anos de prisão cada um. Até o momento não foram divulgadas as acusações exatas contra estes professores, porém sabe-se que os crimes pelos quais foram condenados são relativos à educação de jovens estudantes bahá'ís. No Irã, jovens da religião Bahá'í não podem frequentar as universidades, pelo simples fato de serem bahá'ís. "A educação é um direito humano universal, previsto na Carta da ONU e deve ser defendido independentemente da crença religiosa. E aqueles que servem, através da educação, devem ser apoiados e defendidos, e não perseguidos e punidos", disse o deputado.
Roberto de Lucena continuou seu discurso afirmando que a situação no Irã é crítica. "Neste momento que vos falo, cerca de cento e doze bahá'ís estão atrás das grades, não por causa de um crime, mas simplesmente pela sua crença religiosa. Devo lembrar também o caso das sete lideranças bahá'is do Irã; eles estão cumprindo a pena de 20 anos de prisão, e por quê? Por sua religião", disse.
O vice-líder do PV disse ainda que se esse jovem pastor iraniano for executado pelo "crime" de ter se tornado cristão, cada um dos verdadeiros cristãos de nosso país se sentirão ofendidos. "E esses cristãos estão representados nesta Casa pela bancada católica e pela bancada evangélica, da qual sou vice-presidente", afirmou.
Roberto de Lucena informou que participou nesta quarta-feira (19), da reunião da Frente Parlamentar Brasil-Irã, em audiência com autoridades do Itamaraty para tratar sobre esse assunto. "Fiz também ingerência junto à Comissão de Direitos Humanos dessa Casa, através da Sua Presidenta, a Deputada Manuela D'Avila, colocando-a a par dos fatos que mencionei. Devemos deixar claro nossa posição: O Brasil é a favor da liberdade religiosa. É a favor da educação! E por isso precisamos nos manifestar em defesa dos bahá'ís, dos cristãos e dos comunistas presos no Irã. E por isso, precisamos nos manifestar em apoio ao Pastor Youssef Nadarkhani", conclamou.


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