RIO DE JANEIRO, Brasil, 7 de dezembro de 2010 (Notícias Pró-Família) — Bruno Souza, estrela do futebol brasileiro, foi sentenciado a 54 meses de prisão depois de ser condenado sob acusações de cárcere privado, lesões corporais e constrangimento ilegal contra sua namorada que agora está desaparecida, que o acusou de tentar forçá-la a abortar seu filho.
Eliza Samudio relatou para a polícia em outubro de 2009 que Souza a havia raptado, agredido e forçado a tomar drogas abortivas numa tentativa de matar seu filho. Uma amostra de urina que ela deu para a polícia na época foi testada e deu positivo para traços de duas substâncias que induzem ao aborto.
Contudo, a tentativa contra a vida de seu filho fracassou, e Samudio deu a luz um filho no começo deste ano. Depois de pressionar Souza a fazer um teste de paternidade de DNA, Samudio desapareceu. Souza está também enfrentando julgamento em Belo Horizonte, Minas Gerais, pelo assassinato dela. A esposa de Souza e sete outros cúmplices também foram acusados de ajudarem no crime.
O filho de Samudio, que foi encontrado sob a custódia da esposa de Souza, foi transferido para os cuidados do pai de Samudio. O corpo de Samudio jamais foi encontrado.
Em seu veredicto, o juiz Marco Couto denunciou a “covardia” de Souza, comentando que “Ao conhecer a vítima em determinado evento (uma orgia na versão do réu ou um churrasco na versão da vítima) e optar pelo sexo irresponsável, não lhe cabia fazer o papel que fez ao saber da gravidez da vítima”.
“A sua covardia, pois, impõe resposta penal adequada. É certo que o réu não tem maus antecedentes. Mas a sua personalidade, diante do que ficou apurado, revelou-se criminosa”, ele acrescentou.
Matthew Cullinan Hoffman
Nenhum comentário:
Postar um comentário