O ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), hoje senador, admitiu nesta terça-feira ter errado com o Congresso à época que comandava o país.
"Um presidente tem que se aproximar demais do Congresso, e eu errei neste ponto. Já tinha sido prefeito e governador e também não me aproximava muito da Câmara e da Assembleia, fiz a mesma coisa em relação ao Congresso. Essa falta de aproximação foi realmente o ponto fulcral para que o golpe parlamentar pudesse ser efetivado em dezembro de 1992", disse ele em entrevista à "GloboNews".
Collor deixou o cargo em 1992, após um processo de impeachment. "O dia seguinte foi muito difícil, foi duríssimo. Um presidente eleito pelo voto popular, de um momento para o outro se vê afastado do poder, foi muito mais que traumático, foi como se o mundo tivesse desabado nas minhas costas."
Ele disse que sua mais triste lembrança foi o momento em que deixou o Planalto. "Foi uma dor lancinante, pego o helicóptero para ir para a [Casa da] Dinda, peço ao comandante que sobrevoe uma obra perto da Dinda, queria ver o estágio da obra, e ele diz que não podia, que não tinha combustível."
"Foi aí que realmente caiu a ficha. Não tem volta. Neste momento, estava somente afastado da presidência enquanto transcorria o julgamento do processo, continuava presidente, mas afastado temporariamente das funções. Quando o piloto disse isso, tive certeza que não voltaria", desabafou.
Por outro lado, o melhor momento para o ex-presidente foi o dia da posse. "A melhor lembrança que tenho foi no dia da posse, foi um momento muito marcante. É um dia que acredito, nenhum de nós, presidentes, esquecerá."
Collor disse ainda que não imaginava voltar à política, "nem partidária nem eleitoral". "Foi a mão do destino, chegaram algumas pessoas e falaram que eu precisava ser candidato ao Senado. Achava que tinha pouca chance, pouco espaço na TV."
O petebista destacou ainda que não pensa em concorrer à Presidência novamente. "Não pensei nisso, não penso nisso, de forma consciente, por vontade própria, não penso."
"Um presidente tem que se aproximar demais do Congresso, e eu errei neste ponto. Já tinha sido prefeito e governador e também não me aproximava muito da Câmara e da Assembleia, fiz a mesma coisa em relação ao Congresso. Essa falta de aproximação foi realmente o ponto fulcral para que o golpe parlamentar pudesse ser efetivado em dezembro de 1992", disse ele em entrevista à "GloboNews".
Collor deixou o cargo em 1992, após um processo de impeachment. "O dia seguinte foi muito difícil, foi duríssimo. Um presidente eleito pelo voto popular, de um momento para o outro se vê afastado do poder, foi muito mais que traumático, foi como se o mundo tivesse desabado nas minhas costas."
Ele disse que sua mais triste lembrança foi o momento em que deixou o Planalto. "Foi uma dor lancinante, pego o helicóptero para ir para a [Casa da] Dinda, peço ao comandante que sobrevoe uma obra perto da Dinda, queria ver o estágio da obra, e ele diz que não podia, que não tinha combustível."
"Foi aí que realmente caiu a ficha. Não tem volta. Neste momento, estava somente afastado da presidência enquanto transcorria o julgamento do processo, continuava presidente, mas afastado temporariamente das funções. Quando o piloto disse isso, tive certeza que não voltaria", desabafou.
Por outro lado, o melhor momento para o ex-presidente foi o dia da posse. "A melhor lembrança que tenho foi no dia da posse, foi um momento muito marcante. É um dia que acredito, nenhum de nós, presidentes, esquecerá."
Collor disse ainda que não imaginava voltar à política, "nem partidária nem eleitoral". "Foi a mão do destino, chegaram algumas pessoas e falaram que eu precisava ser candidato ao Senado. Achava que tinha pouca chance, pouco espaço na TV."
O petebista destacou ainda que não pensa em concorrer à Presidência novamente. "Não pensei nisso, não penso nisso, de forma consciente, por vontade própria, não penso."
Folha.com
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