A condição na Europa é séria, disse o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, nesta quinta-feira. Ele também disse que o organismo ficará feliz em ajudar, financeiramente ou com suporte técnico, seus países-membros se for necessário.Entenda
A União Europeia (UE) aprovou no dia 28 de novembro um socorro financeiro de 85 bilhões de euros (US$ 115 bilhões) para a Irlanda. O governo irlandês afirmou que 35 bilhões de euros devem ser destinados a ajudar a reestruturar seu sistema bancário. Desse total, 10 bilhões seriam usados para uma injeção de capital imediato e o resto será um fundo de contingência. Os outros 50 bilhões de euros do pacote de emergência, que Dublin afirma ter sido concedido à uma taxa de juros média de 5,8% ao ano, vai ajudar a diminuir o déficit orçamentário do país para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai contribuir com 22,5 bilhões de euros, enquanto o governo irlandês contribuirá com 17,5 bilhões de euros do seu próprio fundo de reserva.No dia 24 de novembro, a Irlanda definiu um plano de austeridade para economizar 15 bilhões de euros (US$ 20 bilhões), que inclui elevação das idades de aposentadoria, corte de empregos e reajuste de impostos. A primeira fase do plano será acertada em 7 de dezembro no Parlamento, com a apresentação do Orçamento para 2011, cuja aprovação é chave para que Irlanda possa ter acesso ao resgate financeiro do FMI e UE. Outros países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, indicaram que poderão fazer empréstimos adicionais à Irlanda.A Irlanda será o segundo país europeu a receber um empréstimo da UE e do FMI para combater os efeitos da crise. Em maio, a Grécia negociou um pacote de 110 bilhões de euros, a serem repassados ao longo de três anos. Agora as atenções se voltam para Portugal, outra economia da zona do euro com alto nível de endividamento. Países como Irlanda e Portugal vivem situação preocupante para lidar com seus déficits. O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, disse ao Financial Times que há um risco enorme de que seu país seja obrigado a buscar ajuda internacional, pois os mercados estão considerando Grécia, Irlanda e Portugal como um único conjunto.
A União Europeia (UE) aprovou no dia 28 de novembro um socorro financeiro de 85 bilhões de euros (US$ 115 bilhões) para a Irlanda. O governo irlandês afirmou que 35 bilhões de euros devem ser destinados a ajudar a reestruturar seu sistema bancário. Desse total, 10 bilhões seriam usados para uma injeção de capital imediato e o resto será um fundo de contingência. Os outros 50 bilhões de euros do pacote de emergência, que Dublin afirma ter sido concedido à uma taxa de juros média de 5,8% ao ano, vai ajudar a diminuir o déficit orçamentário do país para 3% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai contribuir com 22,5 bilhões de euros, enquanto o governo irlandês contribuirá com 17,5 bilhões de euros do seu próprio fundo de reserva.No dia 24 de novembro, a Irlanda definiu um plano de austeridade para economizar 15 bilhões de euros (US$ 20 bilhões), que inclui elevação das idades de aposentadoria, corte de empregos e reajuste de impostos. A primeira fase do plano será acertada em 7 de dezembro no Parlamento, com a apresentação do Orçamento para 2011, cuja aprovação é chave para que Irlanda possa ter acesso ao resgate financeiro do FMI e UE. Outros países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, indicaram que poderão fazer empréstimos adicionais à Irlanda.A Irlanda será o segundo país europeu a receber um empréstimo da UE e do FMI para combater os efeitos da crise. Em maio, a Grécia negociou um pacote de 110 bilhões de euros, a serem repassados ao longo de três anos. Agora as atenções se voltam para Portugal, outra economia da zona do euro com alto nível de endividamento. Países como Irlanda e Portugal vivem situação preocupante para lidar com seus déficits. O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, disse ao Financial Times que há um risco enorme de que seu país seja obrigado a buscar ajuda internacional, pois os mercados estão considerando Grécia, Irlanda e Portugal como um único conjunto.
- Reuters News
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