sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

VENDO DEFEITOS NOS OUTROS


achar_defeitos_eh_facil_difil_eh_fazer_melhorSomos especialistas no sentido de observar e apontar os erros, defeitos e pecados  de nossos semelhantes, mas não aceitamos e ficamos furiosos quando alguém aponta nossas falhas.
Se olharmos ou procurarmos em qualquer pessoa encontraremos erros e defeitos em todos, inclusive em mim em você. Quando falamos em erros e defeitos estamos também incluindo o pecado, que da mesma forma que entrou em Adão e Eva, passou para toda a humanidade, em que sofre não somente o ser humano, mas também toda a criação de Deus entre os seres vivos e a natureza.
Muitas pessoas no anseio, na loucura, no desespero e na vontade de encontrar erro nos outros, não olham para os seus próprios, este sim é o maior erro e pecado que cometemos. Quando examinamos bem no profundo a nossa vida não acharemos tempo para falarmos dos outros. Pessoa que fala, critica ou acusa muito a vida alheia, ainda que esta pessoa seja realmente errada, aquela que critica está totalmente errada e está fazendo o papel de acusador, que é o do Diabo. Quando eu tiver de falar dos erros de alguém devo falar sim para a própria pessoa e com ela sozinha com o fim da ajudá-la, não com o fim de acusar ou acabar de matar. É por isso que muitos tem se afastado ou desviado dos caminhos de Deus, aonde fala por trás, mas não confronta com a pessoa, e quando é confrontada, esta já aponta para outra como querendo sair “pela tangente”, se desculpando do seu. Há pessoas que passam a vida observando e criticando os hábitos alheios, sem perceberem que às vezes os erros apontados nas demais pessoas afloram em si próprias. E mesmo quando não acham defeitos, seja porque houve comportamento diverso, ainda assim procuram alguma dependência negativa que lhes possam dar margens a comentários irônicos.
 Se nossas críticas em relação aos defeitos dos outros se mantivessem somente no âmbito de uma breve observação ao fato em si, seria até aceitável. O problema é que elas se estendem para além do comportamento inadequado da pessoa que errou, procurando outras falhas como a do caráter e tornando a vida social da pessoa pior do que é.
É... meus amigos e irmãos, falar dos outros é muito fácil e até divertido, um bom passa-tempo, mas vamos dar contas para Deus pelos nossos próprios erros e pecados. Jesus chamou a atenção dos escribas e fariseus (religiosos de sua época) dizendo: “Por que vês tu o argueiro (cisco ou pecado não muito grave) no olho de teu irmão, porém não reparas na trave (pau ou pecado grave)  que está no teu próprio?  Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.” (Lc. 6:41-42) e também: “Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério ... Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?... Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra... Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.” (Jo. 8:3-5,7 e 11).  A verdade é que temos muitos atiradores de pedras, mas poucos os que reconhecem seus próprios erros e ajudam as pessoas a sair do buraco (pecados).
Acabo de receber, enquanto estou terminando este editorial uma carta anônima (covarde) postada no correio em 22/11 com acusações a diversos líderes nossos (Já sei quem escreveu). Será que esta pessoa não está sendo igual a estes que queriam que Jesus apedrejasse esta mulher? Garanto que esta pessoa não é de oração, não contribui financeiramente e não empenha no serviço do Reino. A verdade é a velha história: quem não faz, só sabe criticar (apedrejar, condenar, julgar...) quem faz.
A igreja (nós) deverá ser lugar de cura (hospital), de concerto, de cuidado, de restauração, de amor... E não lugar de morte (cemitério). O que eu tenho sido? Hospital ou cemitério? E VOCÊ é qual dos dois? 

Por Ap. Hélio Ribeiro do Lago    

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