Um clérigo muçulmano paquistanês da chamada "linha dura" pró-Talibã ofereceu um prêmio a quem matar uma mulher cristã sentenciada à morte por um tribunal, sob a acusação de ter insultado o Islã, ou seja, enquadrada na famigerada lei sobre a blasfêmia.
Por Redação OGalileo
Trata-se de Asia Bibi, cuja condenação suscitou um novo e acalorado debate sobre a lei paquistanesa contra a blasfêmia, que, segundo críticos, é usada para perseguir minorias religiosas, alimentar o extremismo religioso e promover vinganças pessoais. As minorias não-muçulmanas representam mais ou menos 4% dos 170 milhões de habitantes do Paquistão.
Maulana Yousef Qureshi, o imam de uma grande mesquita da localidade de Peshawar, noroeste do país, ofereceu uma recompensa de US$ 5.800 e aconselhou o governo a evitar toda e qualquer tentativa de modificar ou abolir a lei sobre a blasfêmia.
"Resistiremos fortemente a qualquer tentativa de revogar leis que garantem a proteção da santidade do Santo Profeta Maomé" – disse Qureshi, falando a uma multidão de islâmicos radicais. Ele acrescentou que quem matar Asia Bibi "receberá 500 mil rupias de recompensa, da Mesquita "Masjid Mohabat Khan".
Acredita-se que Qureshi não tenha muitos seguidores, mas declarações de clérigos podem provocar reações violentas e complicar os esforços governamentais para combater o extremismo religioso e a militância.
Qureshi – que lidera há décadas a congregação da Mesquita "Masjid Mohabat Khan", cuja construção remonta ao século XVII – disse à agência de notícias Reuters, mais tarde, que está determinado a ver a mulher cristã morta: "Esperamos que ela seja enforcada. Se isso não acontecer, pediremos aos mujahedins (combatentes islâmicos) e os Talibãs a matarão."
Asia Bibi – de 45 anos e mãe de quatro filhos – é a primeira mulher a ser sentenciada à morte por causa da lei sobre a blasfêmia.
As condenações por blasfêmia são comuns no Paquistão, cuja população é muçulmana em sua maioria. Embora a condenação à morte nunca tenha sido executada, já que a maioria das condenações é revogada após recursos, fanáticos e multidões enfurecidas já mataram muitas pessoas acusadas de blasfêmia.
Depois de condenada, Asia Bibi fez um apelo ao Presidente Asif Ali Zardari, pedindo para ser perdoada e dizendo que foi acusada injustamente por vizinhos devido a uma briga por motivos pessoais.
Com informações Rádio Vaticano / AF
Maulana Yousef Qureshi, o imam de uma grande mesquita da localidade de Peshawar, noroeste do país, ofereceu uma recompensa de US$ 5.800 e aconselhou o governo a evitar toda e qualquer tentativa de modificar ou abolir a lei sobre a blasfêmia.
"Resistiremos fortemente a qualquer tentativa de revogar leis que garantem a proteção da santidade do Santo Profeta Maomé" – disse Qureshi, falando a uma multidão de islâmicos radicais. Ele acrescentou que quem matar Asia Bibi "receberá 500 mil rupias de recompensa, da Mesquita "Masjid Mohabat Khan".
Acredita-se que Qureshi não tenha muitos seguidores, mas declarações de clérigos podem provocar reações violentas e complicar os esforços governamentais para combater o extremismo religioso e a militância.
Qureshi – que lidera há décadas a congregação da Mesquita "Masjid Mohabat Khan", cuja construção remonta ao século XVII – disse à agência de notícias Reuters, mais tarde, que está determinado a ver a mulher cristã morta: "Esperamos que ela seja enforcada. Se isso não acontecer, pediremos aos mujahedins (combatentes islâmicos) e os Talibãs a matarão."
Asia Bibi – de 45 anos e mãe de quatro filhos – é a primeira mulher a ser sentenciada à morte por causa da lei sobre a blasfêmia.
As condenações por blasfêmia são comuns no Paquistão, cuja população é muçulmana em sua maioria. Embora a condenação à morte nunca tenha sido executada, já que a maioria das condenações é revogada após recursos, fanáticos e multidões enfurecidas já mataram muitas pessoas acusadas de blasfêmia.
Depois de condenada, Asia Bibi fez um apelo ao Presidente Asif Ali Zardari, pedindo para ser perdoada e dizendo que foi acusada injustamente por vizinhos devido a uma briga por motivos pessoais.
Com informações Rádio Vaticano / AF
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